Começa hoje, no Cassino do Lido em Veneza, o 66° Festival de cinema de Veneza. Este é o mais antigo Festival de Cinema do mundo, foi criado em 1932. No ano passado os filmes italianos que participaram do festival não agradaram, espera-se que neste ano os italianos venham com boa novidades.
De acordo com matéria publicada no New York Times de hoje, quando começaram a divulgar que estavam fazendo um game vídeo com os Beatles, uma grande parte dos fãs acharam que era uma heresia. Mas, felizmente, Paul MaCartney e Ringo Starr, juntamente com as viúvas de George Harrison e John Lennon, compreenderam que os Beatles não são peça de museu, ao contrário, a banda e sua mensagem permanecem vivas e atuais. Assim, nasceu o The Beatles: Rock Band, o game que já está sendo tratado como um marco cultural, ao reinterpretar um símbolo essencial de uma geração por meio de uma tecnologia de outra. Ainda de acordo com a matéria, o jogo oferece uma experiência de entretenimento transformadora. O lançamento será no dia 9 de setembro, pela MTV Games para o PlayStation3, Wii e Xbox, no mesmo dia do lançamento do catálogo dos Beatles, remasterizado em CD. Fiquei curioso. Dizem que você começa o jogo na formação do grupo, vai progredindo, do Cavern Club para a fase Ed Sullivan; Shea Station; o Budokan, no Japão; Abbey Road, até sua última aparição no telhado da Apple Corps, em 1969.
Para esta paulistana, aqui chegada há 12 anos, Ribeirão tem gosto de céu: céu de sol, céu de estrelas. É que acostumada a viver na grande cidade, movida a concreto e paredes, contente apenas com nesgas de céu, obliterado pela fumaça, era de se esperar que a imensidão e o espaço acima de minha cabeça, causassem maravilhas. E eu vinha menina para as férias. Ficava na casa de tios bem mais velhos, um mar de sabedoria, lá na rua Prudente de Moraes. E eram os passeios de manhã, o sol habitando a pele, e o céu azul de doer, com suas nuvenzinhas cheias de arabescos. O tio a contar estórias, mentiroso, dessa mentira boa a serviço do fascínio. Eu, e meu narizinho pra cima, sempre a contemplar o colorido. E era a Padaria na Sete de Setembro e seu pão aromático e nós dois sentados tio e sobrinha, na praça. À noite eram as estrelas, eu olhando da janela, sentindo, mais do que pensando, a presença de alguém muito superior, que pintava estrelas lá em cima e que trazia a lua, sabe-se lá de onde. E era a feira da Avenida Independência, o feirante a me dizer: menina bonita não paga. E o arremate: também não leva. E o gostoso de comer pêssego sem ser lavado, só esfregado, mal e porcamente, na saia modesta de panos, e lá em cima as nuvens a correr e o azul escancarado a me fitar. E era adolescente, namoradeira, a encontrar os primos. As idas ao cinema. E haja cine Centenário, São Jorge, Pedro II. Intenção: mais a de namorar que de assistir aos filmes. E as andanças pelas ruas até chegar aos cinemas, as mãos nas mãos, uns beijinhos que eu fingia ser roubados, e as estrelas me olhando, eu a olhá-las por sobre os ombros masculinos. Tão cúmplices eram elas! E, na USP, era a cidade bordada de luzes, lá do alto, coberta pelo céu magnífico. E o primo estudante de biologia a fazer pedido de casamento. Ele, já com 27 anos, eu, com 16. Uma emoção enorme, regada a estrelas. E eram os banhos de piscina, na casa da prima Rosarinha, o corpo inteiro que só, o deitar-me a contemplar nuvens, a esperança a meu dispor, um céu inteiro à minha disposição. E era a mulher adulta, casada e com filhos, as visitas esporádicas, os tios velhinhos, os primos indo embora, ainda assim, o oásis do céu, a possibilidade de perder-se no belo, antes de retornar para São Paulo. E era eu, mudando-me para cá, os filhos ainda pequenos. Promessas de sol. Afinal, eles mereciam. Eram as responsabilidades, as correrias. Mas era também o levantar-se a cada manhã e deparar-me, na City Ribeirão, com o verde das árvores, ouvir passarinhos e principalmente olhar o céu e seu esplendor. Bálsamos. Agora, os filhos grandes, prestes a envelhecer, muito chão povoado de passos, muita luta empreendida, muitas das ilusões de outrora modificadas, esta paulistana definitivamente escolheu Ribe - é a forma carinhosa de chamar a cidade - que escolhi para morar e permanecer. A cidade modificada, como tudo: lei que não se mostra diferente para ninguém. Talvez menos paz e tranqüilidade. Tijolos a invadir os verdes. O que não muda mesmo é o céu. Imutável e lindo. Nas noites e nos dias. Céu de sol, céu de estrelas: presente ribeirãopretano com que foi agraciada a paulistana que eu sou.
Texto de Mariza Helena Ribeiro Facci Ruizpublicado no Guia Centro de Ribeirão - Edição Julho 08
Durante o próximo final de semana, na cidade de Ilhabela, no litoral paulista, irá acontecer o evento Caricaturas ao Vivo, que acontece dentro do Festival de Arte, Vinho e Gastronomia. O evento é para comemorar a inauguração do Atelier Altamira, dos artistas Gonzalo Cárcamo e Alexandre Reider. Para completar a festa eles convidaram os amigos Paulo Caruso e Ricardo Soares, dois craques da caricatura e ilustração, para exporem no atelier e, quem estiver por lá a partir do dia 4, ganhará a oportunidade de ser retrato pelos quatro artistas durante o evendo.
Estou inaugurando a Minha Galeria. Nela, vou colocar fotos de familiares, amigos, companheiros, escritores, poetas, pintores, enfim, pessoas que, por algum motivo, foram importante ao longo da minha caminhada.
Gilberto Alves Baptista - GIBA 23/12/1923 - 20/07/2009
Meu pai, meu amigo, meu herói. Seu Gilberto me ensinou a amar a vida e respeitar a todos indistintamente.
Francisca Maria Aparecida Mauro Baptista - Mariinha 08/10/1922 - 04/08/2006
Minha mãe, uma católica praticante. Foi quem me ensinou a levantar, todos os dias, e agradecer a Deus.
Rosa Alves Baptista - Dona Rosinha 27/05/1891 - 06/05/1985
Minha avó paterna, a melhor contadora de estórias do mundo. E fazia um café com leite delicioso.
José Bento Renato Monteiro Lobato 18/04/1882 - 04 /07/1948
Com o livro Reinações de Narizinho descobri o prazer de ler e com Monteiro Lobato aprendi a sonhar.
PABLO PICASSO 25/11/1881 - 08/04/1973
Quando vi o quadro Guernica, pela primeira vez, senti o que é arte e gostei pra sempre!
Stan Laurel - 16/06/1890 - 23/02/1965 & Oliver Hardy - 18/01/1892 - 07/08/1957
Porque rir do que é engraçado faz bem e é bom a vida toda!