quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Tá Olhando O quê?


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Duas Quadras de Fernando Pessoa

Fazes renda de manhã
E fazes renda ao serão.
Se não fazes senão renda,
Que fazes do coração?

Todos te dizem que és linda.
Todos te dizem a sério.
Como o não sabes ainda
Agradecer é mistério.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

30 Mil Copos de Papel

Foto: Noah Seelam/AFP
O artista indiano K. Surya Prakash fez uma escultura do Deus hindu Ganesha com copos de papel, nesta segunda-feira (29), em Hyderabad, na Índia. Prakash usou cerca de 30 mil copos para criar a obra de 5,18 metros de altura. A escultura ficará exposta durante festival.
Mais informações no IG/Planeta Bizarro

Don Juan de Marco

 
... essa teria sido uma boa ocasião 
para mentir, mas a verdade 
é um hábito terrível.
(O filme)

domingo, 28 de agosto de 2011

Saramago

"Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo !
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como? Não é nosso, recordam-se?
Foi apenas um empréstimo".

sábado, 27 de agosto de 2011

Não É Tão Fácil Quanto Parece

Quando Nasrudin era juiz, uma viúva foi ao Tribunal pedir ajuda:
- Sou muito pobre e meu filho come muito açúcar. Não tenho dinheiro para arcar com essa despesa. Será que este Tribunal poderia proibí-lo de comer açúcar em grande quantidade?
Nasrudin pediu à viúva que voltasse na semana seguinte. No dia marcado, a mulher pediu nova audiência.
- Desculpe, senhora, mas seu caso é muito complicado. Volte na próxima semana.
A viúva voltou sete dias depois, mas novamente, Nasrudin adiou a solução do caso. O mesmo aconteceu nas duas semanas seguintes até que, finalmente, o Mullá resolveu dar a sentença.
O jovem se apresentou ao tribunal e Nasrudim lhe disse:
- Garoto, você está proibido de comer mais de 15gr de açúcar por dia.
A viúva agradeceu ao Mullá e pediu permissão para fazer-lhe uma pergunta. Nasrudin concordou:
- Excelência, que razões o levaram a não decretar a proibição logo na primeira audiência?
- Bem, respondeu o Mullá, antes de proibir, eu mesmo tinha que largar o hábito. E não podia imaginar que fosse demorar tanto. 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Nietzsche


"a vida sem a música é simplesmente um 
erro, uma tarefa cansativa, um exílio
(em carta pra Peter Gast, 1889).

Merda!

Foto: F.L. Piton / A Cidade
Ribeirão Preto ganha hoje mais um teatro, é o 9º teatro em funcionamento na cidade  de Ribeirão e o 21º teatro inaugurado pelo SESI. Um teatro com capacidade para 380 pessoas que promete ter apresentações durante todo o ano, com preços acessíveis.
Parabéns Ribeirão, parabéns ao SESI - Serviço Social da Indústria. 
Leia os detalhes do jornal A Cidade

COISA

A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português.
A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?".
Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha.
Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha.
Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica O Coisa em 1943. A Coisa é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.
Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!".
Devido lugar: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro. "Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.
Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa).
Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!
Coisa de cinema! A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus".
Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra  ver a banda passar / Cantando coisas de amor"), que acabou de ser relançada num dos CDs triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou. Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro".
Cheio das coisas. As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas.
Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal, "são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa...Já qualquer  coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também: "Alguma coisa está fora da ordem."
Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.
A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!
Coisa à  toa. Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema Eu, Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa".
Se as pessoas foram feitas para serem amadas e as coisas para serem usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más.
Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas".
ENTENDEU O ESPÍRITO DA COISA?

Mário Quintana


Quando abro a cada manhã a janela 
do meu quarto. É como se abrisse o 
mesmo livro numa página nova...

Pablo Neruda


"Quando se diz obrigado, se dizem muitas 
coisas mais, que vêm de muito longe e de 
muito perto, de tão longe como a origem 
do indivíduo humano, de tão perto como 
o secreto pulsar do coração."

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mais Útil

Certa vez, o Mullá entrou em uma casa de chá proclamando:
- A Lua é mais útil que o sol!
- Por que diz isso, Nasrudin? perguntaram os frequentadores do lugar.
- Porque precisamos mais de luz à noite do que durante o dia. 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Fragata-comum

Esta belíssima ave provida de um enorme papo é a Fragata-comum. Conhecida também como tesourão, ela pode ser encontrada nas regiões tropicais de diversos países.
Mede cerca de um metro de comprimento, dois de envergadura e pesa somente 1,5kg. Alimenta-se de peixes que são capturados na superfície da água e também molestam outras aves à procura de peixes regurgitados. Essas, para fugir, pousam na água pois sabem que a Fragata não mergulha.
Mais informaçãoes no Rede Ambiente

Jorge Luis Borges


"Todos os caminhos
levam à morte. Perca-se"

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Nelson Rodrigues


"A liberdade é mais 
importante do que o pão."
Hoje, é aniversário de 99 anos de Nelson Rodrigues

Flora Figueiredo

Foto: Freddy Cerdeira

Visitante rude,
o vento de agosto
faz da gota de orvalho
uma bola de gude.

Manoel de Barros

 
"Meu olhar tem odor de extinção. 
Tenho abandonos por dentro e por fora."

Hermann Hesse


"Só é capaz de se comportar com 
delicadeza quem tem necessidade 
dessa mesma delicadeza."

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Artigo 1


Todas as pessoas nascem livres e iguais em 
dignidade e direitos. São dotadas de razão 
e consciência e devem agir em relação 
umas às outras com espírito de fraternidade.
Declaração Universal dos Direitos Humanos - 10 de dezembro de 1948

domingo, 21 de agosto de 2011

Provérbio Inglês


"Se você quiser ser feliz por um 
tempo curto, fique bêbado. 
Por um tempo longo, apaixone-se. 
Para sempre, faça jardinagem."

sábado, 20 de agosto de 2011

Stendhal


"Quem não sabe calar,
não sabe amar.
"

Khalil Gibran


"A simplicidade é o último
degrau da sabedoria."

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Coquetel e Noite de Autógrafos

Luiz Augusto Michelazzo autografando o seu livro Notícias da Matilha nos Estúdios Kaiser de Cinema, na noite do dia 18 de agosto de 2011.
A noite foi movimentada, muitos amigos e companheiros de longa data compareceram para prestigiar o evento.
O livro Notícias da Matilha já está a venda pelo site: www.editoracoruja.com.br e, a partir de segunda-feira, dia 22, estará nas livrarias.
Você também pode pedir o seu livro direto na Editora Coruja, pelo telefone (16) 3931-3254.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Que Bom!


"Mas eu não ando com loucos", observou Alice. 
"Oh, você não tem como evitar", disse o gato,
"somos todos loucos por aqui."
Do livro Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll 

Clarice Lispector


"Eu tenho essa tendência geral
para exagerar, e resolvi tentar
não exigir dos outros senão o
mínimo. É uma forma de paz."


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Michelazzo no Caderno C

O Jornal A Cidade publicou no domingo uma bela entrevista com Luiz Augusto Michelazzo, que estará lançamento amanhã, o livro Notícias da Matilha, às 20 horas, nos Estúdios Kaiser de Cinema, na rua Mariana Junqueira, 33. 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Jornal da Vila

Ribeirão Preto não para de crescer. Ano após ano a cidade vem se espalhando para todos os lados, os bairros nascem e logo já estão lotados de casas, com comércio eficiente e serviços de todos os tipos. 
O Jornal da Vila é um desses sinais do crescimento da cidade. Esse tablóide com cara e personalidade de gente grande, já tem 6 anos de existência e, assim como a cidade, não para de crescer em número de páginas e qualidade editorial.
Se você quer falar com o público da Vila Tibério e Vila Virginia, o caminho certo é o Jornal da Vila.
Por fim, não posso deixar de falar do Fernando Braga, o proprietário, diagramador, editor, fotógrafo e pessoa da mais alta qualidade. Fernandão faz jornal sério, fala e debate os assuntos do bairro e, quando necessário, entra na briga para defender melhorias em tudo que está relacionado à cidade e a esses bairros.
Parabéns Fernando, parabéns ao jornal da Vila.

Walt Withman


“Seja você quem for, receio que você esteja 
trilhando as trilhas das ilusões: receio 
que essas supostas realidades venham a 
derreter-se debaixo de seus pés e suas mãos”

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Lia Luft


"Há gente que, em vez de destruir, constrói;
em lugar de invejar, presenteia;
em vez de envenenar, embeleza;
em lugar de dilacerar, reúne e agrega."

domingo, 14 de agosto de 2011

A Beleza da Poesia e da Música

Algumas músicas nos marcam para sempre. Essa é uma delas, uma homenagem ao poeta de um outro poeta na voz de Gal.

Patricia Laura Figueiredo


sábio é derramar
nas engrenagens da amizade
o óleo da delicadeza

Visite o Blog de Pat Lau

Otto Lara Resende


"Como pai, me considero, modéstia
à parte, uma mãe exemplar
"


sábado, 13 de agosto de 2011

65 anos da Feijoada do Bolinha

O restaurante do Bolinha nasceu em 1946, quando o então motorista de taxi Affonso Paulillo comprou um pequeno bar nos jardins, onde está até hoje. 
No início a casa funcionava como pizzaria e servia pratos à la carte, até que em 1952, o  Affonso Paulillo, o Bolinha, serviu uma feijoada aos amigos para comemorar a vitória do seu time de futebol. O sucesso foi tão grande que o prato foi incluído no cardápio das quartas e sábados, e a partir de 1976 passou a ser servido diariamente.
A feijoada que tornou a casa conhecida até no exterior tem os seus segredos para tanto sucesso. É feita à moda tradicional, no mesmo fogão a lenha desde a inauguração, servida em 2 versões, Tradicional e Magra, com 10 tipos de acompanhamentos, é reconhecida como a melhor feijoada do Brasil e premiada por isso.
O restaurante tem a direção dos irmãos, José Orlando e Paulo Paulillo, que aprenderam a arte de receber com fidalguia à sua clientela com o seu Affonso Paulillo, o Bolinha.
Bolinha - Av. Cidade Jardim, 53 - Jardim Europa - São Paulo - SP

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Cora Coralina


"Procuro semear otimismo e
plantar sementes de paz e justiça.
Digo o que penso, com esperança.
Penso no que faço, com fé.
Faço o que devo fazer, com amor.
“Eu me esforço para ser cada dia melhor,
pois bondade também se aprende!”


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Lagarta Wooly Bearess

Este animal faz parte de uma das mais incríveis mutações que podemos encontrar na natureza. De nome científico Pyrrharctia Isabella, ele é popularmente conhecido como lagarta Wooly Bearess.
De longas e grossas cerdas, ela pode ser encontrada em diversos lugares da América do Norte. Na fase larval, sua cor é preto nas laterais e vermelho acobreado no meio, já adulta (mariposa) é amarelo com pintas pretas.
Durante o outono ela emerge do ovo e vive em forma de lagarta ao longo do inverno. Não apresenta nenhum risco ao ser humano, pois não possui veneno. Mas caso você tenha a pele sensível, ao encostar-se no animal pode adquirir uma leve irritação. Além disso, ele irá se fingir de morto para tentar escapar posteriormente.
Mais informações no site Rede Ambiente

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

José Saramago


"Se podes olhar, vê. 
Se podes ver, repara."
(Haiti - 2011)

A Maior Caverna do Mundo

O fotógrafo britânico Carsten Peter fez registros inéditos das profundezas da caverna Hang Son Doong, no Vietnã, a maior do mundo. A passagem subterrânea é tão grande que seu fim ainda não foi encontrado.
Hang Son Doong é parte de uma galeria de 150 cavernas no Parque Nacional Phong Nha-Ke Bang, a cerca de 500 quilômetros da capital, Hanoi.
Mais informações G1 Mundo

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Há 66 anos...

...aconteceu a maior atrocidade da história da humanidade. O maior e mais poderoso país do planeta terra, os EUA, lançou, sem qualquer aviso, uma bomba atômica contra uma cidade de Nagasaki no Japão. Morreram mais de 120 mil pessoas. Essa foto é um marco dessa barbaridade que deve ser lembrada todos os dias e ritualizada todos os anos, para que nunca mais um ser humano tenha coragem de fazer algo tão bárbaro.

Planeta dos Macacos

O filme, que conta a história anterior ao clássico filme lançado em 1968, sobre macacos geneticamente aprimorados que começam uma revolução, ficou no primeiro lugar das bilheterias dos cinemas dos EUA e do Canadá, arrecadando US$ 54 milhões (R$ 85,8 milhões), disse a distribuidora 20th Century Fox no domingo (7). Estrelado por James Franco e John Lithgow, o filme também vendeu US$ 23,4 milhões (R$ 37,2 milhões )em 25 mercados internacionais.
Mais informações no IG

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Só Pela Beleza

Algumas frutas podem te ajudar a combater a gordura abdominal por serem ricas em fibras solúveis, como a mexerica Think Stock

domingo, 7 de agosto de 2011

Notícias da Matilha

No final de semana, chega-me o exemplar do novíssimo "Notícias da Matilha", romance do jornalista Luiz Augusto Michelazzo, boa produção da Editora Coruja, de Lau Baptista.
Vem cheirando a pão fresco e já o folheio, tomando no rosto o vento das redações de passado recente. Embates entre sindicalistas e policiais, disputas hierárquicas e um grande vázio existencial. Não, definitivamente não havia ar fresco. Fumar na cara dos outros era normal e tinha quem acendesse um cigarro no outro. Sem pudor, nem cobranças.
O Michelazzo, escriba do tempo em que texto tinha que ser bom, não ameniza nada. Tem lá seu jeito Henry Miller de dissecar a sexualidade humana, mas com um erotismo eivado de indisfarçável lirismo - o mesmo que se vê nos livros de Roberto Freire. Alguém ainda se lembra de "Cléo e Daniel"? Pois o Michelazzo também faz o seu "Daphnis e Chloe" dentro de uma grande redação de jornal, na cinzenta Pauliceia.
É o romance de uma geração amarga, que busca inutilmente a inocência, num tempo em que jornalismo e bar eram indissociáveis. Beber à Vinicius de Moraes não só era prazeroso, como obrigatório para qualquer intelectual.
Ainda não acabei de ler o livro. Mas já mexeu comigo. Nos tempos de agora, em que as ideologias estão sepultadas e o álcool, com razão, é o novo vilão número 1, Michelazzo faz um resgate visceral e o joga sobre nossas cabeças, à sua maneira. O mundo mudou, as redações também, mas Michelazzo, sempre um provocador, não desiste de si mesmo. Ainda bem.
Texto de Rosana Zaidan públicado no dia 02 de agosto de 2011 na página 2.
Mais Informações sobre o livro no site www.editoracoruja.com.br

sábado, 6 de agosto de 2011

Fernando Pessoa

Poemas Para Lili
No comboio descendente
Vinha tudo à gargalhar,
Uns por verem rir os outros
E os outros sem ser por nada –
No comboio descendente
De Queluz à Cruz Quebrada...

No comboio descendente
Vinham todos à janela,
Uns calados para os outros
E os outros a dar-lhes trela –
No comboio descendente
Da Cruz Quebrada a Palmela...

No comboio descendente
Mas que grande reinação!
Uns dormindo, outros com sono,
E os outros nem sim nem não –
No comboio descendente
De Palmela a Portimão...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Mara Senna

Chuva miúda

Eu gosto desta chuva fina
que cai feito carinho,
feito benção
e escorre suave
como lágrima de alegria...
lavando a minha alma
e o meu dia.
Visite o Blog de Mara Senna

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Renato Castanhari

A LEI DO PÊNDULO.
Da mesma forma que a natureza tem as suas leis, os homens têm as deles, e a vida tem as dela.
Tem hora, que algumas dessas leis se cruzam, se somam, e a física se une à fé, e o homem se rende à verdade.
Tudo que vai, volta, tudo que sobe, desce, quem com ferro fere, com ferro será ferido. Galileu observou, experimentou, comprovou, e Newton enunciou a lei da Ação e Reação para todos os corpos do Universo.
Todos nós, nossos corpos, participam dessa lei, não há como fugir, e se serve para o ferro que fere, serve, claro, para o bem que se faz.
Antigamente, bastava cruzar com alguém, não importava onde, nem com quem, saia automático: “bom dia”.
Pode ser visto como um simples cumprimento, como um “oi”, mas é mais que isso, é um desejo de bem muitas vezes sem nem mesmo conhecer a quem.
Desejar um bom dia a alguém, significa receber um bom dia, pela ação e reação. É lei! E simples.
Daí a necessidade de vigiarmos os nossos desejos, os nossos pensamentos. Porque o Universo aplica essa lei sem precisar ser estimulado por subornos, propinas ou lobby. É natural, como natural é respirarmos, ninguém precisa acionar o botão de cutucar para lembrar o amigo que ele precisa respirar de segundos em segundos. A gente apenas respira.
Assim deveria ser também amar, assim também deveria ser compartilhar, assim deveria ser também tolerar, respeitar, compreender. Porque também fazem parte do princípio da ação e reação.
É a Lei do Pêndulo, que vai e volta, vai e volta, vai e volta.
Talvez você não seja do tempo da lei do Gerson, mas aprendeu, na vida, no dia a dia, a lei do se dar bem, de levar vantagem em tudo. E se precisa de um bom motivo, se a ideia é buscar a recompensa, adote a Lei do Pêndulo e tenha sempre no bolso amor.
Até porque, já diziam os mais sábios, amor com amor se paga.
Visite o Blog de Renato Castanhari - Ladeira da Memória

2 Quadras de Ferando Pessoa


No baile em que dançam todos
Alguém fica sem dançar.
Melhor é não ir ao baile
Do que estar lá sem lá estar.

Vale a pena ser discreto?
Não sei bem se vale a pena.
O melhor é estar quieto
E ter a cara serena.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Caio Fernando Abreu


Você sabia que, em tcheco, 
amor é láska? Não é perfeito?

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Olavo Bilac

Olavo Bilac na voz e edição de José Márcio Castro Alves.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Hino Nacional para 6 Pianos

Nos Jogos Mundiais Militares no Engenhão, uma abertura maravilhosa, uma interpretação emocionante.
Com arranjo de Wagner Tiso, os pianistas Arthur Moreira Lima, João Carlos de Assis Brasil, Nelson Ayres, Amilton Godoy, Antonio Adolfo e Wagner Tiso tocaram juntos ao piano o hino Nacional Brasileiro.
Enquanto isso, a grande midia, que ignorou  a mini Olimpíada que a cidade viveu, não mostrou ao grande público esse momento espetacular.